sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Site Erika Palomino - setembro 2009



BACKSTAGE


LIFESTYLE - BACKSTAGE

Com música no DNA, Tulipa Ruiz prepara álbum de estréia com seu "pop florestal"




De uma família de músicos, ela carrega talento para a coisa em seu DNA. Tulipa Ruiz, da nova geração de vozes femininas da MPB, desde que começou a fazer shows no Studio SP e Grazie a Dio, em SP, caiu no gosto do público e está em fase de pré-produção do seu primeiro álbum, "Pontual", com lançamento até maio de 2010. "Ainda estou flertando com algumas gravadoras, mas nada está fechado. As 12 músicas já estão prontas e a maior parte é de minha autoria", conta a cantora em entrevista ao site EP. Amiga de outros músicos desta geração, já fez participações especiais nos álbuns da cantora Tiê, de Thiago Pethit e do Cérebro Eletrônico.

A santista de 30 anos, que se apresenta no Centro Cultural da Juventude, em SP, no próximo 2 de outubro, é acompanhada no palco pelo pai Luiz Chagas, que foi guitarrista da banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção, e do irmão violonista e guitarrista Gustavo Ruiz, que já trabalhou com Mariana Aydar, Junio Barreto, Trash Pour 4 e Dona Zica.

Seu som é "pop florestal", define. "Cabe de tudo um pouco, vale tudo. Tem dia que a gente acorda ouvindo um rock e vai dormir ao som de um carimbó. Em casa sempre tive a influência rock do meu pai e a mais erudita com a minha mãe", diverte-se. O show tem esse clima bem-humorado, familiar e entre amigos, com músicas autorais, como "Só Sei Dançar com Você", "Do Amor" e "Aqui".

Além de cantora, ela é ilustradora e trabalhou oficialmente na atividade até preencher o "About Me" de seu MySpace. "Quando coloquei minhas músicas no site tive que me assumir como cantora, não teve jeito. Já que eu tinha tido coragem para postar meu trabalho, tinha que defendê-lo", conta. Mas os desenhos não são coisa que ficou totalmente pra trás. Sempre que pode faz alguns trabalhos ainda como ilustradora e é frequentadora assídua da livraria HQ Mix, na praça Roosevelt, em SP. "Tem HQs incríveis e muitos que você só encontra lá mesmo. O melhor: fica aberto até as 4h da manhã", recomenda.

O nome Tulipa não é "nome artístico" e rende histórias engraçadas. "Minha mãe adora essa flor então ela fez essa homenagem. O engraçado é que quando esquecem meu nome, as pessoas sabem que é o de uma flor diferente, exótica. Aí me chamam de petúnia, begônia...", ri.

Na "vitrola" da cantora, como ela gosta de dizer, ultimamente não pára de tocar a argentina Juana Molina e a norte-americana Josephine Foster. "Além de discos que eu escuto desde a minha infância, clássicos da MPB", finaliza. 24.09.2009

LUCIANE ANGELO

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